Para pertencer a um reino de amor,
basta amar.
É inerente. Por exemplo, se eu te
perguntasse se Deus é amor, provavelmente você me responderia que sim, Deus é
amor.
Se eu te perguntasse se Cristo é
amor, você também provavelmente me responderia que sim, Cristo é amor.
Se eu te perguntasse se o Espírito
Santo é amor, você novamente me responderia que sim, o Espírito Santo de Deus é
amor.
E se eu te perguntasse se já que Deus
é amor, que o Filho é amor, e que o Espírito também é amor, então a chave que
abre a porta desse reino só pode ser o amor, você provavelmente me diria que
sim, isso mesmo, a chave é o amor.
Desse modo, percebemos que o que
distanciou o ladrão da cruz esquerda de Cristo foi sua falta de amor, e não
escolha pessoal de Jesus ao ladrão da cruz direita.
A chave do reino é o amor.
Simples assim.
A relação entre as pessoas da
trindade é em amor.
A relação entre Deus e o homem é em
amor.
A relação entre o homem e Deus
deveria ser em amor. Pelo menos no início era em amor. Depois caímos.
Caímos de tal forma que conseguimos
destruir tudo o que colocamos nossas mãos. Tudo, nada escapa.
E por que agimos assim?
Porque não entendemos de fato o amor
de Deus.
Não nos abrimos às suas perspectivas
de que menos é mais.
Preferimos as nossas perspectivas de
eras e eras de queda.
Ficamos cada vez pior. Uma geração
pior que a outra.
Perdemos a oportunidade de aprender
com dilúvio.
Perdemos a oportunidade de aprender
com o Egito.
E corremos um sério risco de não
aprender com a Cruz.
Corremos um sério risco de não
aprender a entender e valorizar o amor de um Deus que ama. Antes de qualquer
coisa Ele nos ama.
O que não significa também que Ele
seja obrigado a nos dar algo em troca como ainda é ministrado por aí, como por
exemplo, o pessoal dos votos e da prosperidade que ainda não aprendeu. Na
verdade em seus espaços se cultua o deus da troca.
Quanto mais se vota, mais deus dá.
Partindo deste princípio, era apenas
o ladrão da cruz direita ter dado um bom dízimo ou uma boa oferta que sairia
ileso da sua condenação.
Realmente, teologia sem Amor e Graça
não passa de leitura bíblica.
E perceba que o foco que deveria ser
Amor e Graça de um Deus que ama, na realidade é a busca pelo deus do ego.
Egoísmo. Infelizmente, também simples
assim.
Não entenderam a Cruz. Não entenderam
nada.
Não entenderam o sangue.
Um Deus que ama jamais precisará de
votos e sacrifícios.
Revelando a Bíblia: Graça - Livro 5