quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Perdão?

Meu Deus! Perdoe-me!

Senhor me ajude a perdoar!

Seja sincero, você que já assistiu a algum filme de Jesus deve se lembrar dos instantes finais de Sua vida na terra.

Ele está pregado numa cruz de madeira natural. Ou você acha que aquelas toras eram lixadas, polidas e depois tratadas com óleo para que ficassem lisas, para não ferir as costas do que fosse crucificado?

Desse modo todas as farpas da cruz entravam em seu corpo já totalmente dilacerado pelas chicotadas recebidas inicialmente naquela madrugada e atravessado a manhã.

Sua clavícula está fora de lugar, pois seu braço esquerdo foi puxado com tanta violência que a deslocou. Já que o braço direito estava preso pelo primeiro cravo em seu punho e os soldados romanos não conseguiam encaixar com precisão o furo do lado esquerdo da cruz.

Obviamente a cruz fora feita para Barrabás, este maior em estatura humana que Jesus. Portanto a cruz era feita sob medida.

Seu pé direito foi pregado duas vezes. O primeiro cravo foi para manter o pé preso, enquanto o segundo cravo unia Seus pés, agora totalmente esmiuçados.

Sua cabeça estava praticamente dividida pelos espinhos e o pouco sangue que havia em seu corpo era jorrado na altura de Sua testa.

Mesmo assim Ele olhou com amor para eles, para você e para mim:

Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lc 23.34).

Meu Deus! Perdoe-me!

Posso te fazer uma pergunta agora?


Como está o seu nível de perdão?

Livro 2

sábado, 22 de novembro de 2014

“Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”

Voltando à pergunta de Jesus, como eu gostaria de ter estado presente naquele dia:

Penso que Jesus deve ter feito uma cara de curiosidade. Deve ter virado o rosto para Tomé e ter perguntado:

“Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”

E acho que Tomé mandou na canela:

“Uns dizem: João Batista” (cf. Mt 16.14).

O Mestre deve ter virado o olhar para o outro lado, enquanto provavelmente Judas Iscariotes, evidentemente o mais sábio e politizado de todos eles, buscava uma oportunidade de contextualizar as Escrituras:

Acho que Judas mandou:

“Outros dizem Elias” (cf. Mt 16.14).

Com o silêncio habitual o Salvador da humanidade continua seu olhar a procurar alguma resposta nos olhos de seus outros discípulos quando Levi, conhecido por Mateus, emenda:

“Pode ser Jeremias, ou um dos profetas” (cf. Mt 16.14).

Porém quando os olhos do Senhor se encontram com o de Simão filho de Jonas, a revelação da Verdade se manifesta:

Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. (cf. Mt 16.16).

Então o Criador do universo ratifica:

“Bem aventurado és tu, Simão filho de Jonas, pois não foi a carne e sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus” (cf. Mt 16.17).

O Nome a ser glorificado sobre todo o nome.

Glorificado no céu e glorificado na Terra.

Revelação apócrifa em Enoque. Revelação profética hebraica. Revelação cristã.

O Ungido, o Cristo, o Messias, o Salvador.

O Cordeiro morto antes da fundação do mundo (cf. Ap 13.8).


Aquele que veio para nos libertar de nós mesmos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Como lavar os pés

...sabendo que todas as coisas deu a Ele o Pai em Suas mãos e que de Deus veio e pra Deus vai, levanta-se da ceia e põe (de lado) as vestes e tomando (uma) toalha cingi-se a si mesmo; então derrama água na bacia e começa a lavar os pés dos discípulos e a enxugar com a toalha com a qual estava cingido...(Cf. Jo 13.3-5).

Ah...então o Maior lava os pés do menor?
Sim.
Para deixar o exemplo né?
Não, não, para ensinar o Amor.
Ah, então tá né...
Esse Jesus...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Bereshit

Não apenas o sol, como todo o sistema solar se encontra de passagem pela nuvem interestelar local, ainda que seja uma passagem, digamos, bem demorada. Tudo isso dentro de um dos sete braços de nossa galáxia, a via láctea.

Apesar de nos parecer na cor amarelada, o sol na verdade é uma estrela branca, e possui uma classe espectral “G2V”.

“G2” significa que sua temperatura gira na casa de cinco mil e quinhentos graus centígrados na superfície. Já o “V” quer dizer que ele gera sua energia na fusão de núcleos de hidrogênio para a formação de hélio.

Ficou técnico? Mas para Deus não tem nada de técnico (Gn 1.16).

Eu imagino o Senhor formando todo o céu pelas suas palavras e pelo seu hálito. Sim, pelo sopro de sua boca (Sl 33.6).

Imagino o Senhor definindo que o sol teria uma velocidade orbital de duzentos e cinquenta e um quilômetros por segundo (251 Km/s). Imagino também que o Senhor definiria sua luminosidade, sua temperatura central, sua gravidade, seu tamanho.

Agora imagine que igual a uma estrela desta importância, o Senhor tenha feito, apenas na nossa galáxia, mais de uma centena de milhões de estrelas.

Isso mesmo. Cem milhões de estrelas da classe “G2V” apenas na nossa galáxia, que, aliás, é uma dos milhares de galáxias que existem.

E mesmo assim, em meio a muitos, a tantos, Deus fez o sol do jeito que Ele havia imaginado. Fez a coroa solar com cerca de dois milhões de graus centígrados. Fez com que o sol produzisse o vento solar, que por sua vez já bem próximo da Terra, atinge entre quatrocentos e oitocentos quilômetros por segundo.

Além de toda essa magnitude, o sol através do vento solar produz imagens lindas vistas aqui da Terra, pois a tempestade causada pela irradiação acaba nos presenteando com a aurora polar.

Tecnicamente, são deflexões das partículas do vento solar variando conforme o campo magnético do planeta. Quando então ocorrem explosões, aumentam a emanação de radiação, e geram-se tempestades magnéticas, produzindo fenômenos como a aurora polar.

Traduzindo, ora o céu está avermelhado, ora azulado, ora amarelado, ora esverdeado, ora acinzentado. Tudo criado e pensado por Deus.

Procure agora mesmo por aurora solar na internet. É coisa linda de se ver.


Recordo de uma passagem no livro de : “Conhece as leis do céu”? (Jó 38.33).


Livro 3 - Fé

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O rebanho de Abel

Deus entregaria o “Cordeiro morto antes da fundação do mundo” para nos dar uma chave de acesso aos lugares celestiais: a graça (cf. Ap 13.8b).

Pode parecer loucura, mas Ele fez isso por amor a nós, pobres mortais e pecadores (cf. Rm 5.8). Somos réu-confessos. Não somos dignos sequer de viver uma vida aqui na Terra com o Senhor, quanto mais viver a eternidade em Sua presença.

Somos um sopro, um nada (cf. Sl 139.5). Por isso Gideão declarou ao Senhor que era o menor dos menores (cf. Jz 6.15). Não se tratava de falsa modéstia, o que aquele homem enxergava era exatamente a sua limitação diante de um Deus Todo Poderoso.

Sabe aquela oração que fazemos onde não temos nem coragem de olhar para cima, para os lados ou ainda para frente? Nós olhamos apenas para o chão. E não é apenas porque estamos lotados de pecados, é porque temos consciência de quem nós somos e de quem Ele é.

Quando Sua luz nos ilumina, conseguimos ver o tanto que estamos sujos.


“O publicano, em pé, de longe, não ousava nem ainda levantar os olhos, mas batia no peito dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, sou um pecador” (Lc 18.13).

Livro 2 - Unção

O jejum de Esdras

Deus era invocado por ser Deus, era cultuado por ser Deus, era aclamado por ser Deus, era glorificado por ser Deus.

Não era Deus por que me deu um carro, ou porque me deu um emprego, ou porque me deu um casamento, ou porque me deu um diploma. Por que talvez se não tivesse me dado, Ele correria o risco de não se mais Deus na minha vida.

Era Deus porque era Deus. Nosso Pai. Nosso Senhor e nosso Salvador.


Provavelmente era isso que Enoque pregava. Amor de Deus.

Livro 2 - Unção