Então Ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um
sinal; nenhum sinal será dado, senão o do profeta Jonas (Mt 12.39).
Segundo e escritor uma geração má
e adúltera pede que Jesus lhe dê um sinal, porém ela é avisada de que não terá
nenhum, a não ser o do profeta Jonas. Mateus faz questão de explicar que do
mesmo modo em que Jonas esteve por 3 dias nas entranhas do peixe, Jesus também
ficaria 3 dias no coração da terra. Alusão claramente indicativa da
ressurreição do Senhor, sinal ímpar do cristianismo. Já Lucas, o médico,
direcionou ao pensamento grego o entendimento grego, de que como Jonas fora
sinal aos ninivitas, o Filho do Homem seria para esta geração.
Afinal, como entender o sinal?
Não podemos nos esquecer de que
em ambas os textos, a explicação continua. Além disso, são mencionados os
termos juízo e arrependimento, e outras pessoas participam da explanação do
Mestre, como a rainha do Sul e o rei Salomão.
Sendo assim, pode ser que não se
trate apenas de Jonas, pode ser que o sinal, ou melhor, os sinais, são
arrependimento e juízo.
O livro de Jonas aborda a
pregação de um profeta de Deus destinada a um povo de fora do povo de Deus, que
estava em tamanha degradação social e espiritual, que bastou-se anunciar o
juízo para que o rei ninivita proclamasse um jejum para arrependimento.
Sinceramente? Foi a pior pregação já registrada na bíblia, porém, com o melhor
resultado já obtido. No final foram 120 mil pessoas convertidas.
O profeta de Deus ficou
enraivecido pela misericórdia divina para com os de fora de Israel. O rei ímpio
clamou por salvação do ignorante povo de Nínive. E, grosso modo, esta é a
lição, a de que o arrependimento é necessário para vivermos e morrermos de
forma santa diante de Deus.
Fundamental, e meio esquecido nos
meios que se dizem cristãos, o juízo virá, cedo ou tarde, mas virá. Sobre
sábios e ignorantes.
Diante deste sinal, prefiro ser
um ignorante, me arrependendo a cada instante, a cada oportunidade, a cada
respiração.
Esse sinalizador...