Deus entregaria o “Cordeiro morto antes da fundação do mundo” para nos dar uma chave
de acesso aos lugares celestiais: a graça (cf. Ap 13.8b).
Pode
parecer loucura, mas Ele fez isso por
amor a nós, pobres mortais e pecadores (cf. Rm 5.8). Somos réu-confessos. Não
somos dignos sequer de viver uma vida aqui na Terra com o Senhor,
quanto mais viver a eternidade em Sua
presença.
Somos um
sopro, um nada (cf. Sl 139.5). Por isso Gideão
declarou ao Senhor que era o menor
dos menores (cf. Jz 6.15). Não se tratava de falsa modéstia, o que aquele homem
enxergava era exatamente a sua limitação diante de um Deus Todo Poderoso.
Sabe
aquela oração que fazemos onde não temos nem coragem de olhar para cima, para
os lados ou ainda para frente? Nós olhamos apenas para o chão. E não é apenas
porque estamos lotados de pecados, é porque temos consciência de quem nós
somos e de quem Ele é.
Quando Sua luz nos ilumina, conseguimos ver o
tanto que estamos sujos.
“O
publicano, em pé, de longe, não ousava nem ainda levantar os olhos, mas batia
no peito dizendo: Ó Deus, tem
misericórdia de mim, sou um pecador” (Lc 18.13).
Livro 2 - Unção