terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O rebanho de Abel

Deus entregaria o “Cordeiro morto antes da fundação do mundo” para nos dar uma chave de acesso aos lugares celestiais: a graça (cf. Ap 13.8b).

Pode parecer loucura, mas Ele fez isso por amor a nós, pobres mortais e pecadores (cf. Rm 5.8). Somos réu-confessos. Não somos dignos sequer de viver uma vida aqui na Terra com o Senhor, quanto mais viver a eternidade em Sua presença.

Somos um sopro, um nada (cf. Sl 139.5). Por isso Gideão declarou ao Senhor que era o menor dos menores (cf. Jz 6.15). Não se tratava de falsa modéstia, o que aquele homem enxergava era exatamente a sua limitação diante de um Deus Todo Poderoso.

Sabe aquela oração que fazemos onde não temos nem coragem de olhar para cima, para os lados ou ainda para frente? Nós olhamos apenas para o chão. E não é apenas porque estamos lotados de pecados, é porque temos consciência de quem nós somos e de quem Ele é.

Quando Sua luz nos ilumina, conseguimos ver o tanto que estamos sujos.


“O publicano, em pé, de longe, não ousava nem ainda levantar os olhos, mas batia no peito dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, sou um pecador” (Lc 18.13).

Livro 2 - Unção

O jejum de Esdras

Deus era invocado por ser Deus, era cultuado por ser Deus, era aclamado por ser Deus, era glorificado por ser Deus.

Não era Deus por que me deu um carro, ou porque me deu um emprego, ou porque me deu um casamento, ou porque me deu um diploma. Por que talvez se não tivesse me dado, Ele correria o risco de não se mais Deus na minha vida.

Era Deus porque era Deus. Nosso Pai. Nosso Senhor e nosso Salvador.


Provavelmente era isso que Enoque pregava. Amor de Deus.

Livro 2 - Unção