terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Toalha e bacia

Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara tudo nas mãos, e que viera de Deus e para Deus voltava, levantou-se da ceia, tirou o manto e, tomando uma toalha, cingiu-se.
Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
Ora, depois de lhes ter lavado os pés, tomou o manto, tornou a reclinar-se à mesa e perguntou-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? (cf. Jo 13.3-5,12).
Ah... Então Jesus usou uma toalha e uma bacia para servir?
Sim, sim.
Não ordenou que alguém lhe lavasse os pés?
Não, não.
Ele lavou os pés alheios?
Sim, sim.
E cobrou algo por isso?
Não, não.
Nada mesmo?
Não, não.
Nem uma ofertinha?
Não, não. Nem uma ofertinha.
Nem um votinho?
Não, não.
Fez tudo de graça?
Sim, sim.
E perguntou se eles entenderam a mensagem?
Sim, isso mesmo.
Ah... Então tá né...
Esse Jesus...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Jesus dizimista

Dízimo é justiça social.

Pelo menos é o que entendemos quando Jesus cita o termo dízimo e quando não cita.

Quando Ele cita, na verdade, Ele não queria citar:
"Ai de vocês, mestres da lei, e fariseus hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça (social), a misericórdia e a fidelidade (fé em Deus). Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas" (Mt 23.23).

Perceba que o pensamento principal não é o dízimo, mas sim os preceitos mais importantes da lei: justiça, misericórdia e fé.

Ainda que acéfalos se submetam como marionetes aos dominadores, para Jesus, o principal mesmo é a Graça.

Em outro texto, Jesus cita o dízimo, ou melhor, a justiça social, sem citar o termo dízimo:
"Quando você der um banquete ou jantar, não convide seus amigos, irmãos ou parentes, nem seus vizinhos ricos; se o fizer, eles poderão também, por sua vez, convidá-lo, e assim você será recompensado. Mas quando der um banquete convide os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos" (Lc 14.12-14).

No melhor entendimento da relação dentro do dízimo da lei de Moisés, Jesus faz uma analogia ao mandamento:
"E nunca se esqueçam dos levitas que vivem em suas cidades, pois eles não possuem propriedade nem herança próprias. Ao final de cada três anos, tragam todos os dízimos da colheita do terceiro ano e armazene-os em sua própria cidade, para que os levitas, que não possuem propriedade nem herança, e os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que vivem na sua cidade venham comer e saciar-se, e para que o Senhor, o seu Deus, o abençoe em todo o trabalho das suas mãos" (Dt 14.27-29).

Ah... Amar ao próximo como a si mesmo?

Sim, sim.

Então, não tem nada de maldição?

Não, não. Pelo menos para Jesus não, ou, quem sabe Jesus tenha esquecido este pequeno detalhe dos gafanhotos devoradores...

Ah...Então tá né...

Esse Jesus....

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Rortasfísontê

χορτασθήσονται

“Abençoados os que têm fome e sede de justiça, pois serão fartos” (Mt 5.6).

Outro termo que nos costuma enganar. Seremos fartos de justiça?

A minha justiça poderia culminar com a injustiça de alguém e ainda assim ser lícita?

Será que nossa percepção de justiça está mais voltada ao julgamento ou a igualdade?

Será que eu teria de tirar algo de alguém para ter minha parte?

Ou seria justo se todos tivessem o suficiente?

Ainda que uns com um pouco mais e outros com um pouco menos, porém com o equilíbrio como regra de razão?

Pois o termo grego utilizado para ser farto de justiça é rortasfísontê, ou chortasthísontai (χορτασθήσονται), e significa: ser preenchido, ser cheio.

Ou seja, não ter falta. Como no salmo onde diz que a ovelha não terá falta de nada, já que o Senhor é o Pastor (cf. Sl 23.1).

Não faltará porque a justiça do Senhor é plena. O termo retrata confiança.

Confiança perdida no Éden após a queda humana.


Esse é o desejo do Deus que morre e ressuscita.


Graça - Livro 5

domingo, 29 de novembro de 2015

Paráclito

παράκλητος - paráclito - (ajudador/ consolador)

Mas o Paráclito, o Espírito Santo, o qual o Pai enviará em Meu nome, aquele vos ensinará todas as coisas (cf. Jo 14.26)

Então o Paráclito é o Espírito Santo?

Sim.

Que pode significar ajudador ou consolador?

Sim.

E foi Deus Pai quem O enviou?

Sim.

No nome de Jesus?

Sim.

Para nos consolar, ou, no caso, nos ajudar?

Sim.

Nos ajudar a entender que somos pecadores, que não somos melhores do que ninguém e que precisamos desesperadamente da Graça e Misericórdia sobre nossas vidas?

Sim.

E que precisamos nos arrepender de nossos pecados de achar que somos superiores por qualquer questão ao ponto de oprimir o próximo?

Sim.

Que precisamos de arrependimento  diário e genuíno?

Sim.

Ah... Então o Consolador não veio nos dar vitória, conquistas, avanço, prosperidade e coisas do gênero?

Não, não.

Pelo menos para Jesus não.

Ah... Então tá né...

Esse Paráclito...

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Jesus x Israel

Ainda que hoje muitos possam confundir, creio que os verdadeiros discípulos entenderão...
Israel: lei
Jesus: graça
Israel: obrigação do dízimo 
Jesus: compreensão da generosidade
Israel: apedrejamento de adúlteros 
Jesus: perdão aos adúlteros arrependidos
Israel: oferta pela culpa individual 
Jesus: compartilhamento pela dor alheia
Israel: proibição de cura aos sábados 
Jesus: liberação de cura em qualquer dia
Israel: não adulterarás (fisicamente)
Jesus: não desejarás (psicologicamente)
Israel: derrotar o inimigo 
Jesus: orar pelo inimigo
Israel: 11 mil cairão, porém não serei atingido 
Jesus: dar a outra face e andar mais uma milha
Israel: vencer, conquistar 
Jesus: dar, repartir
Israel: vitória 
Jesus: amor
Israel: tribo, nação 
Jesus: corpo, igreja
Israel: Deus de Abraão, Isaque e Jacó
Jesus: Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo
Israel: jejuou para guerrear e matar
Jesus: chorou pela morte de um amigo
Israel: espera o Messias 
Jesus: veio, morreu e ressuscitou

É... Esse Jesus...

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Lembra-te de mim

Na realidade não existe nada que eu possa fazer para atrair Deus para mais perto de mim ou mandá-lo para longe de mim.

E você me perguntaria: Por quê?

E eu te mencionaria: Porque Deus não se vende.

Nós bem que tentamos, mas não conseguimos comprar o Senhor.

Nós inventamos as maiores mentiras formuladas para comprar Deus.

Bobagem, Ele não está à venda.

E novamente você me perguntaria: Por quê?

E eu te mencionaria: Deus apenas nos ama.

Simples assim.

Amor que não está sujeito ao nosso temperamento ou comportamento. Por exemplo, perceba que o sangue derramado na cruz cobriu tanto o ladrão da direita quanto o ladrão da esquerda (cf. Mt 27.38).

Apesar de não sabermos qual deles se converteu, imaginemos que tenha sido o da direita, e desse modo, ele, o da direita morreu sabendo que Deus o amava, já o da esquerda não.

O da esquerda morreu nos seus achismos.

Cristo também morreu por ele, porém, mesmo em seus últimos instantes de vida o ladrão da esquerda fez questão de julgar o Senhor:

“Um dos criminosos crucificados o insultava dizendo: Se tu és o Cristo salva-te a Ti mesmo e a nós” (Lc 23.39).

Já o da direita, apesar de estar na mesma situação imaginava que o Cristo de Deus seria poderoso para amá-lo e dar-lhe uma segunda chance: 

"Então disse: Senhor lembra-te de mim quando entrares no Teu reino" (Lc23.42).


Livro 5 - Graça


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Reino de Amor

Para pertencer a um reino de amor, basta amar.

É inerente. Por exemplo, se eu te perguntasse se Deus é amor, provavelmente você me responderia que sim, Deus é amor.

Se eu te perguntasse se Cristo é amor, você também provavelmente me responderia que sim, Cristo é amor.

Se eu te perguntasse se o Espírito Santo é amor, você novamente me responderia que sim, o Espírito Santo de Deus é amor.

E se eu te perguntasse se já que Deus é amor, que o Filho é amor, e que o Espírito também é amor, então a chave que abre a porta desse reino só pode ser o amor, você provavelmente me diria que sim, isso mesmo, a chave é o amor.

Desse modo, percebemos que o que distanciou o ladrão da cruz esquerda de Cristo foi sua falta de amor, e não escolha pessoal de Jesus ao ladrão da cruz direita.

A chave do reino é o amor.

Simples assim.

A relação entre as pessoas da trindade é em amor.

A relação entre Deus e o homem é em amor.

A relação entre o homem e Deus deveria ser em amor. Pelo menos no início era em amor. Depois caímos.

Caímos de tal forma que conseguimos destruir tudo o que colocamos nossas mãos. Tudo, nada escapa.

E por que agimos assim?

Porque não entendemos de fato o amor de Deus.

Não nos abrimos às suas perspectivas de que menos é mais.

Preferimos as nossas perspectivas de eras e eras de queda.

Ficamos cada vez pior. Uma geração pior que a outra.

Perdemos a oportunidade de aprender com dilúvio.

Perdemos a oportunidade de aprender com o Egito.

E corremos um sério risco de não aprender com a Cruz.

Corremos um sério risco de não aprender a entender e valorizar o amor de um Deus que ama. Antes de qualquer coisa Ele nos ama.

O que não significa também que Ele seja obrigado a nos dar algo em troca como ainda é ministrado por aí, como por exemplo, o pessoal dos votos e da prosperidade que ainda não aprendeu. Na verdade em seus espaços se cultua o deus da troca.

Quanto mais se vota, mais deus dá.

Partindo deste princípio, era apenas o ladrão da cruz direita ter dado um bom dízimo ou uma boa oferta que sairia ileso da sua condenação.

Realmente, teologia sem Amor e Graça não passa de leitura bíblica.

E perceba que o foco que deveria ser Amor e Graça de um Deus que ama, na realidade é a busca pelo deus do ego.

Egoísmo. Infelizmente, também simples assim.

Não entenderam a Cruz. Não entenderam nada.

Não entenderam o sangue.


Um Deus que ama jamais precisará de votos e sacrifícios.


Revelando a Bíblia: Graça - Livro 5

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O sapo, o pecado e a Cruz

"Não vivam como as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável" (Rm 12.2 - NTLH).

Como poderíamos deixar Deus nos transformar?

Deixando de fazer nossa vontade.

Mas nossa vontade é tão boa, como poderia deixar de fazê-la para fazer o que Deus pede?

Porque fazemos sempre o que é errado, sempre o que é egoísta. Como um sapo.

Um sapo?

Sim. Por acaso se recorda da cantiga do sapo?

"O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora numa lagoa, não lava o pé porque não quer. Mais que chulé".

Então, o chulé é o pecado.

O sapo, tanto faz. Um dia eu, outro dia você.

O problema é que não lavamos o pé, porque não queremos ter os pés lavados:

"O Senhor nunca lavará meus pés, disse Pedro" (cf. Jo 13.8).

"Se Eu não lavar, você (eu ou você) não será mais meu discípulo! Respondeu Jesus" (cf. Jo 13.9).

"Então Senhor, não lave somente os pés; lave também as minhas mãos e a minha cabeça, pediu Simão Pedro" (cf. Jo 13.9).

Ufa...ainda bem que o sapão hebreu quis né...

E ainda bem que a Cruz não é torta...

Esse Jesus...

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Vinagre no leite

...pois me alegro e quero que sejam sábios para o bem e akeraíoys para o mal (cf. Rm 16.19).

Obviamente se você for comparar a palavra akeraíoys com o termo traduzido na sua bíblia, talvez encontre: inocentes, símplices, ou ainda o formato de nada a ver com o mau.
Grosso modo é exatamente isto mesmo o que Paulo quis dizer no trecho final da carta aos romanos. Porém, digamos, havia algo mais na construção grega deste termo.

Akeraíoys, ou akereus, se transliterássemos, teria a ver com vinho no leite, no caso vinagre no leite. Algo que você já sabe que se por acaso misturássemos esses ingredientes não nos daria bons resultados.

Perderia-se o vinho e estragaria-se o leite.

Mas por que Paulo usou essa metáfora?

Será que é porque até hoje tem muito vinagre no meio do leite? Muito vinagre querendo ser leite sem deixar de ser vinagre?

Já diria um amigo meu: Seu fanfarrão!

Imagino quando chegarmos diante do Senhor e Ele perguntar: Vinagre ou Leite?

Diremos: Leite Senhor, do mais puro, pois apesar de pecadores, nós nos arrependemos e deixamos nossas práticas egoístas de lado para entender os dois principais verbos da Cruz, dar e servir.

Na minha viagem Deus diria: Isso servo bom e fiel, entre para o Reino.

Afinal, por que estaríamos aqui não fosse para dar e servir?

Quanto aos vinagres?

Arrependei-vos, pois é chegado o Reino de Deus...


Esse Jesus...

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Diáconos Casamenteiros - quando a verdade divina acontece...

"E tendo faltado vinho, diz a mãe de Jesus a Ele: Vinho não têm".

"E diz a ela Jesus: O que a mim e a ti, mulher? Ainda não chegou a hora minha".

"Diz a mãe Dele aos serventes (diakonois): O que Ele disser a vós fazei".

Este é o diálogo em grego registrado por João (cf. Jo 2.3,5) utilizado na versão da Sociedade Bíblica do Brasil. Na sua bíblia pode ter variações, mas a mensagem é muito clara: faltou vinho na festa de casamento, e Jesus daria um jeito.

Um jeito não, um milagre. Aliás, este é considerado o primeiro milagre do Senhor, transformando água em vinho (cf. Jo 2.11).

Ocorre da seguinte forma: Ambos (Jesus e Maria) dentre vários, foram convidados para um casamento judaico, que duraria dias, conforme o costume local.

Porém, subitamente acaba o vinho. Maria pergunta se Jesus podia fazer alguma coisa, e depois acaba levando uma bordoada santa, do tipo: cuidado para sua ansiedade não te dominar mamãe.

O Mestre então transforma água em vinho e direciona os serventes a entregar a bebida ao responsável pela festa e ao noivo, salvando aquela família da vergonha pública pela desatenção com os convidados.

Mas o interessante mesmo é como Maria chama os serventes: diáconos (διακόνοις).

Como assim diáconos?

Será que alguém ungiu os serventes a diáconos antes mesmo do primeiro milagre de Jesus acontecer e antes da constituição da própria igreja?

Será que Jesus foi a algum lugar escondido e com uma vasilha de óleo ungido, o Mestre ungiu os serventes a diáconos?

Será que os serventes eram amigos do sacerdote da região que borrifou óleo ungido na cabeça dos rapazes mencionando: servente XYZ, te unjo como diácono na festa de casamento?

Não, não.

Então o que aconteceu?

Nada.

Hein?

Nada. Não aconteceu nada.

Diácono no grego quer dizer algo relacionado a serviço. Pode ser serviçal, servente, atendente, ajudante, e por aí vai.

Ah...

Só isso?

Sim. Para Jesus, Maria e João que escreveu o livro, só isso.

Bem, se para Jesus só isso basta, então tá né...


Esse Jesus...

quinta-feira, 25 de junho de 2015

A Minha Graça te basta

"...orei três (3) vezes ao Senhor pedindo que me desse vitória contra aquela causa, mas Ele me disse: a Minha Graça te basta" (cf. 2Co 12.8,9).

Como assim Deus?

E as campanhas, os jejuns, as línguas estranhas?

A Minha Graça te basta.

Mas e os dízimos, as ofertas, os votos, as primícias?

A Minha Graça te basta.

E quanto aos azeites, às águas, os mantos?

A Minha Graça te basta.

E as lutas, as batalhas, as conquistas?

A Minha Graça te basta.

Mas e o avanço, a visão, a unção?

A Minha Graça te basta.

E a separação, a consagração, a manifestação?

A Minha Graça te basta.

E as conferências, as pregações, os eventos?

A Minha Graça te basta.

Mas, e as vidas?

Até que enfim né Paulo. Quanto às vidas, as pessoas, os seres humanos, os irmãos, para eles eu tenho a...

"Minha Graça".

Só a Graça né Senhor?

Sim, só a Graça. Ela basta. Ela é suficiente.

Então tá né...

Esse Jesus...


quarta-feira, 17 de junho de 2015

A bíblia com e sem hipérbato

Quem foi a esposa de Caim, sendo que só tinha Adão, Eva, Caim e Abel?

Xiiii, ô rapaz, você tinha de perguntar isso logo agora?

Questões como essa derrubam qualquer defensor da literalidade bíblica, e acaba abrindo disputas a respeito de outras civilizações anteriores a Adão e Eva, sobretudo os que defendem invasões alienígenas.

O que fazer?

Simples, usar o hipérbato. No caso, desfazer o que o hipérbato fez com o texto bíblico.

Ah...mas, como?

Por exemplo: "e foram os dias de Adão depois de gerar Set oitocentos anos; e gerou filhos e filhas" (Gn 5.4).

Agora sem o hipérbato: "e gerou filhos e filhas depois de gerar Set, e foram os dias de Adão oitocentos anos" (cf. Gn 5.4).

Ah, o hipérbato faz isso?

Sim, nada mais que isso, ele inverte a ordem das palavras.

Como no hino nacional: ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante.

E agora sem hipérbato: as margens plácidas do Ipiranga, ouviram o  brado retumbante de um povo heroico.

Ah...com hipérbato e sem hipérbato né?

Sim. Uma leitura equilibrada traz uma consciência equilibrada.

Ah...então nada de alienígenas?

Não, não.

Casamento dentro da família na primeira geração de descendentes.

Tudo dentro do mandamento: "frutificai, aumentai, enchei a terra" (cf. Gn 1.28).

Ah...

Então tá né...

Esse Deus...


terça-feira, 19 de maio de 2015

Semana da Prosperidade e os Sete passos da vitória

Como ter uma Semana de Prosperidade, e dar os Sete passos da Vitória (conforme o sermão da montanha):

Segunda-feira: ser próspero em humildade -
Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Terça-feira: ser próspero no choro -
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

Quarta-feira: ser próspero em mansidão -
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

Quinta-feira: ser próspero em misericórdia -
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

Sexta-feira: ser próspero em ter o coração limpo -
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

Sábado: ser próspero na paz -
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.

Domingo: ser próspero em ser perseguido -
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

Sete passos da vitória:
1. Dar a outra face; 
2. Orar pelos inimigos e amá-los; 
3. Andar mais uma milha; 
4. Ser injuriado e caluniado por conta do Reino; 
5. Arrancar o olho que te faz tropeçar; 
6. Tirar primeiro a trave do próprio olho, antes de reparar no cisco no olho alheio; 
7. Ser luz do mundo, sal da terra e ter bons olhos. 

Esse Jesus...


domingo, 10 de maio de 2015

O filtro da (minha) Cruz

"Dizia a todos: Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9.23).
"Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por Minha causa, esse a salvará" (Lc 9.24).
A Cruz tem um filtro.
O que, como assim um filtro?
Um filtro, uma proteção.
Ah, uma proteção para você?
Não, não, uma proteção para você. A minha Cruz te protege de mim.
Todos os dias eu tenho que pegar a minha Cruz, subir na minha Cruz, e me crucificar para que eu não te faça nenhum mal.
A minha Cruz foi feita para que eu não te envenene com o que está no meu coração carnal.
Dessa forma, quando uso a minha Cruz e ponho em dia o filtro santo, tento ser misericordioso, pacificador, manso, limpo de coração e humilde de espírito, para quem sabe conseguir amar o próximo.
Ah...negue-se a si mesmo né?
Sim.
Ah...tome sua cruz né?
Sim, sim.
Ah...e siga a Jesus né?
Isso mesmo, nesta ordem.
Ah, então tá né...
Esse Jesus...

sexta-feira, 27 de março de 2015

O maior é o menor

No mundo natural pode até ocorrer a competição, a traição, o engano, a falsidade.

Mas no mundo da cruz isso não ocorre.

Cristo nos ensina a sermos diferentes:

"Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos" (cf. Mc 10.43,44).

Caro leitor, percebeu a diferença?

A cruz naturalmente faz essa diferença acontecer.

O processo de passar pela cruz faz isso. Quem não age como discípulo é porque ainda não passou pela cruz.

Na realidade ainda está no meio da multidão.

E é no meio da multidão que nossa fraqueza se revela.

Livro 3

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Cruz de Cristo: Discípulo ou multidão?

Cristo faz bem. A cruz de Cristo faz bem.

Tira o peso mundano, traz a paz.

A misericórdia da cruz sobre a humanidade.

Porém, só existe um problema, a própria cruz.

Ela faz separação entre ser discípulo e ser multidão.

Infelizmente, ou felizmente.

A cruz nos iguala e nos diferencia na mesma proporção.

Iguala-nos porque perante a cruz somos todos devedores.

E nos diferencia porque somente quem entende a cruz deixa de ser multidão e passa a ser discípulo.

Saímos da multidão da preferência egoísta para adentrarmos no discipulado serviçal.

Perceba a diferença: O que Cristo faz quando está com os discípulos na última ceia?

Lava os pés de todos, perguntando se compreenderam o que acabara de ocorrer.

E ainda por cima o Mestre deixa uma ordenança:

“Porque Eu vos dei o exemplo, assim como Eu fiz, vocês façam também” (Jo 13.15).

Qual o exemplo?

Aquilo sobre o que Ele pregou. Ser humilde, ser manso, ser pacificador, ser misericordioso, ser limpo de coração.

Ser um serviçal.

Ser o último, e não ser o primeiro.

No mundo natural pode até ocorrer a competição, a traição, o engano, a falsidade. Mas no mundo da cruz isso não ocorre.

Cristo nos ensina a sermos diferentes:

“Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos” (cf. Mc 10.43,44).

Caro leitor, percebeu a diferença?

A cruz naturalmente faz esta diferença acontecer.

O processo de passar pela cruz faz isso. Quem não age como discípulo é porque ainda não passou pela cruz.


Na realidade ainda está no meio da multidão.

Livro 3 - Fé

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Natureza Humana

Desse modo, do total de uma palestra, nós retemos cerca de dez por cento de informação.

E ao transmitirmos a alguém acabamos sempre perdendo mais um pouco.

Penso que provavelmente o mesmo acontecia com as pregações de Jesus. Devemos hoje ter acesso a cerca de dez por cento do que realmente ocorreu, talvez menos.

Porém, imagine que por mais simples que fossem suas mensagens, elas causaram tamanho impacto que se hoje em dia, em pleno século vinte e um (21), temos uma enorme dificuldade em amar ao próximo, como será que os discípulos reagiram ao receber essa notícia naquela ocasião?

Mensagens do tipo: “Ninguém te condenou? Tão pouco Eu, vai e não peques mais” (cf. Jo 8.10,11).

Ou “Não é neste monte nem no templo que se adora ao Pai” (cf. Jo 4.21), em outras palavras, que poderia ser em qualquer lugar, a qualquer momento, e até ali mesmo, junto ao poço.

Sinal de que a adoração está no coração.

Como era difícil de entender. Como é ainda hoje.

Parece que temos que provar aos outros que nós oramos, e isso nos leva a provar a nós mesmos que precisamos provar aos outros que nós oramos.

Porém, oramos ao Pai, não aos outros.

Quem responde as nossas orações é o Pai.

Quando Ele quiser, de que modo Ele quiser, no tempo em que Ele quiser, e o principal, se Ele quiser.

Porque se Ele não quiser, Ele não vai responder.

Porém nos moldamos e ficamos esperando o Pai responder para que possamos responder aos outros que o Pai nos respondeu.

Sabe quando o Pai vai responder se o foco for esse?

Nunca.


Pois é. Nossa natureza humana gritando.

Livro 3 - Fé