sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Revelando a Salvação



“Ele (Simeão), então, o tomou (Jesus) em seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos” (Lc 2.28-31).

Ele veio. Finalmente. A promessa à humanidade se cumpriu. A criança nasceu. Um Filho nos foi dado. O Redentor veio para cumprir tudo aquilo que o Amor de Deus havia designado. Pecadores finalmente teriam acesso à graça de Deus, e por intermédio exclusivamente de Jesus se arrependeriam e seriam justificados diante do Senhor. Com seu nascimento a vida eterna havia se interferido na vida humana. O “já” havia chegado.

Mas o que isto significava?

Que agora seríamos donos de nossas vidas? Que seríamos vencedores sobre nossos inimigos? Que nunca mais seríamos cauda e sim cabeça? Que todos reconheceriam que Deus está conosco pelas nossas conquistas? Que seríamos honrados?

Sinceramente?

Não. Na melhor das hipóteses isto seria apenas paganismo. Com toda certeza não foi para isso que Cristo veio. A reconciliação entre um pecador, independente de seu pecado, com o Senhor só ocorre através da Cruz de Cristo. A vida eterna não tem sentido para quem é humano e apenas deseja coisas humanas. Perceba, dinheiro faz muito bem, obrigado. Mas Deus não se compra. Relacionamento com Deus não está à venda. É questão de arrependimento, cotidiano, contínuo e constante. É a fórmula “AC3”.

Pode ter sido isso que Simeão sentiu ao carregar o Senhor nos braços. Quem diria, um pecador segurando Deus?

Ou melhor, um arrependido vendo a possibilidade da reconciliação se manifestar entre os homens pecadores e o Senhor, Deus da Glória, Poderoso e Infinito. Já pode nos despedir em paz, pois vimos a Salvação.

Esse Salvador...

sábado, 14 de abril de 2018

Revelando o Sinal


Então Ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; nenhum sinal será dado, senão o do profeta Jonas (Mt 12.39).

Segundo e escritor uma geração má e adúltera pede que Jesus lhe dê um sinal, porém ela é avisada de que não terá nenhum, a não ser o do profeta Jonas. Mateus faz questão de explicar que do mesmo modo em que Jonas esteve por 3 dias nas entranhas do peixe, Jesus também ficaria 3 dias no coração da terra. Alusão claramente indicativa da ressurreição do Senhor, sinal ímpar do cristianismo. Já Lucas, o médico, direcionou ao pensamento grego o entendimento grego, de que como Jonas fora sinal aos ninivitas, o Filho do Homem seria para esta geração.

Afinal, como entender o sinal?

Não podemos nos esquecer de que em ambas os textos, a explicação continua. Além disso, são mencionados os termos juízo e arrependimento, e outras pessoas participam da explanação do Mestre, como a rainha do Sul e o rei Salomão.

Sendo assim, pode ser que não se trate apenas de Jonas, pode ser que o sinal, ou melhor, os sinais, são arrependimento e juízo.

O livro de Jonas aborda a pregação de um profeta de Deus destinada a um povo de fora do povo de Deus, que estava em tamanha degradação social e espiritual, que bastou-se anunciar o juízo para que o rei ninivita proclamasse um jejum para arrependimento. Sinceramente? Foi a pior pregação já registrada na bíblia, porém, com o melhor resultado já obtido. No final foram 120 mil pessoas convertidas.

O profeta de Deus ficou enraivecido pela misericórdia divina para com os de fora de Israel. O rei ímpio clamou por salvação do ignorante povo de Nínive. E, grosso modo, esta é a lição, a de que o arrependimento é necessário para vivermos e morrermos de forma santa diante de Deus.
Fundamental, e meio esquecido nos meios que se dizem cristãos, o juízo virá, cedo ou tarde, mas virá. Sobre sábios e ignorantes.

Diante deste sinal, prefiro ser um ignorante, me arrependendo a cada instante, a cada oportunidade, a cada respiração.

Esse sinalizador...