sábado, 22 de novembro de 2014

“Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”

Voltando à pergunta de Jesus, como eu gostaria de ter estado presente naquele dia:

Penso que Jesus deve ter feito uma cara de curiosidade. Deve ter virado o rosto para Tomé e ter perguntado:

“Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”

E acho que Tomé mandou na canela:

“Uns dizem: João Batista” (cf. Mt 16.14).

O Mestre deve ter virado o olhar para o outro lado, enquanto provavelmente Judas Iscariotes, evidentemente o mais sábio e politizado de todos eles, buscava uma oportunidade de contextualizar as Escrituras:

Acho que Judas mandou:

“Outros dizem Elias” (cf. Mt 16.14).

Com o silêncio habitual o Salvador da humanidade continua seu olhar a procurar alguma resposta nos olhos de seus outros discípulos quando Levi, conhecido por Mateus, emenda:

“Pode ser Jeremias, ou um dos profetas” (cf. Mt 16.14).

Porém quando os olhos do Senhor se encontram com o de Simão filho de Jonas, a revelação da Verdade se manifesta:

Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. (cf. Mt 16.16).

Então o Criador do universo ratifica:

“Bem aventurado és tu, Simão filho de Jonas, pois não foi a carne e sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus” (cf. Mt 16.17).

O Nome a ser glorificado sobre todo o nome.

Glorificado no céu e glorificado na Terra.

Revelação apócrifa em Enoque. Revelação profética hebraica. Revelação cristã.

O Ungido, o Cristo, o Messias, o Salvador.

O Cordeiro morto antes da fundação do mundo (cf. Ap 13.8).


Aquele que veio para nos libertar de nós mesmos.

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