quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Reino de Amor

Para pertencer a um reino de amor, basta amar.

É inerente. Por exemplo, se eu te perguntasse se Deus é amor, provavelmente você me responderia que sim, Deus é amor.

Se eu te perguntasse se Cristo é amor, você também provavelmente me responderia que sim, Cristo é amor.

Se eu te perguntasse se o Espírito Santo é amor, você novamente me responderia que sim, o Espírito Santo de Deus é amor.

E se eu te perguntasse se já que Deus é amor, que o Filho é amor, e que o Espírito também é amor, então a chave que abre a porta desse reino só pode ser o amor, você provavelmente me diria que sim, isso mesmo, a chave é o amor.

Desse modo, percebemos que o que distanciou o ladrão da cruz esquerda de Cristo foi sua falta de amor, e não escolha pessoal de Jesus ao ladrão da cruz direita.

A chave do reino é o amor.

Simples assim.

A relação entre as pessoas da trindade é em amor.

A relação entre Deus e o homem é em amor.

A relação entre o homem e Deus deveria ser em amor. Pelo menos no início era em amor. Depois caímos.

Caímos de tal forma que conseguimos destruir tudo o que colocamos nossas mãos. Tudo, nada escapa.

E por que agimos assim?

Porque não entendemos de fato o amor de Deus.

Não nos abrimos às suas perspectivas de que menos é mais.

Preferimos as nossas perspectivas de eras e eras de queda.

Ficamos cada vez pior. Uma geração pior que a outra.

Perdemos a oportunidade de aprender com dilúvio.

Perdemos a oportunidade de aprender com o Egito.

E corremos um sério risco de não aprender com a Cruz.

Corremos um sério risco de não aprender a entender e valorizar o amor de um Deus que ama. Antes de qualquer coisa Ele nos ama.

O que não significa também que Ele seja obrigado a nos dar algo em troca como ainda é ministrado por aí, como por exemplo, o pessoal dos votos e da prosperidade que ainda não aprendeu. Na verdade em seus espaços se cultua o deus da troca.

Quanto mais se vota, mais deus dá.

Partindo deste princípio, era apenas o ladrão da cruz direita ter dado um bom dízimo ou uma boa oferta que sairia ileso da sua condenação.

Realmente, teologia sem Amor e Graça não passa de leitura bíblica.

E perceba que o foco que deveria ser Amor e Graça de um Deus que ama, na realidade é a busca pelo deus do ego.

Egoísmo. Infelizmente, também simples assim.

Não entenderam a Cruz. Não entenderam nada.

Não entenderam o sangue.


Um Deus que ama jamais precisará de votos e sacrifícios.


Revelando a Bíblia: Graça - Livro 5

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