Voltando à
pergunta de Jesus, como eu gostaria
de ter estado presente naquele dia:
Penso que Jesus deve ter feito uma cara de
curiosidade. Deve ter virado o rosto para Tomé
e ter perguntado:
“Quem
dizem os homens ser o Filho do
homem?”
E acho que
Tomé mandou na canela:
“Uns
dizem: João Batista” (cf. Mt 16.14).
O Mestre deve ter virado o olhar para o
outro lado, enquanto provavelmente Judas
Iscariotes, evidentemente o mais sábio e politizado de todos eles, buscava
uma oportunidade de contextualizar as Escrituras:
Acho que Judas mandou:
“Outros
dizem Elias” (cf. Mt 16.14).
Com o
silêncio habitual o Salvador da
humanidade continua seu olhar a procurar alguma resposta nos olhos de seus outros
discípulos quando Levi, conhecido por
Mateus, emenda:
“Pode ser Jeremias, ou um dos profetas” (cf. Mt
16.14).
Porém
quando os olhos do Senhor se
encontram com o de Simão filho de Jonas, a revelação da Verdade se manifesta:
“Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”.
(cf. Mt 16.16).
Então o Criador do universo ratifica:
“Bem
aventurado és tu, Simão filho de Jonas, pois não foi a carne e sangue
quem te revelou, mas meu Pai que está
nos céus” (cf. Mt 16.17).
O Nome a ser glorificado sobre todo o
nome.
Glorificado
no céu e glorificado na Terra.
Revelação
apócrifa em Enoque. Revelação
profética hebraica. Revelação cristã.
O Ungido, o Cristo, o Messias, o Salvador.
O Cordeiro morto antes da fundação do
mundo (cf. Ap 13.8).
Aquele que veio para nos libertar de nós
mesmos.
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